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Dia de São Pio de Pietrelcina: 56 anos de sua entrada no Paraíso.

 

Hoje comemoramos 56 anos da entrada de São Pio de Pietrelcina no Paraíso!

Era 1968, a noite entre 22 e 23 de setembro Padre Pio morreu. Ele tinha 81 anos. 

Toda a sua vida foi um sofrimento temperado com as alegrias que o Senhor lhe quis dar por meio de seus irmãos em Cristo. 

Casa onde nasceu o Padre Pio.

Gastou-se pelo próximo e lutou com todas as suas forças para converter os pecadores mais irredutíveis, reconduzindo-os ao caminho do amor. 

Aqueles que se voltaram para ele encontraram a salvação e a serenidade de uma escolha cristã harmoniosa e unitária.

Hoje, comemoramos 56 anos de sua entrada no Paraíso.

Nesse longo tempo o Padre Pio iniciava seus dias despertando-se à noite, muito antes da aurora, se dedicava a oração e com grande fervor aproveitando a solidão e silêncio da noite.

Visitava diariamente por longas horas a Jesus Sacramentado, preparando-se à Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias, para seu grande trabalho com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão.

Atendia confissões por até 14 horas diárias, e assim salvou muitas almas.

Um dos acontecimentos que marcou intensamente a vida do Padre Pio, foi que se verificou na manhã de 20 de setembro de 1918, quando, rezando diante do Crucifixo do coro da velha e pequena igreja, ele recebeu o maravilhoso presente: os estigmas.

Santo Padre Pio e seus Santos Estigmas das mãos.

Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século.

Este fenômeno extraordinário tornou a chamar, sobre o Padre Pio, a atenção dos médicos, dos estudiosos, dos jornalistas, enfim, sobre toda a gente comum que, no período de muitas décadas, foram a San Giovanni Rotondo para encontrar o santo frade.

Em 16 de junho de 2002, foi proclamado Santo, na Praça de São Pedro, pelo Papa João Paulo II, e passou a ser São Pio de Pietrelcina.

Após 40 anos da sua morte, sua santidade foi confirmada ao fazerem sua exumação. O corpo do Padre Pio estava incorrupto, como se estivesse repousando e continua hoje exposto em seu Santuário, em San Giovanni Rotondo.

Um confessor Rude, mas cheio de misericórdia. 

Muitos testemunharam que “no ministério do confessionário, Padre Pio visava apenas a salvação das almas”.

De fato, Ele concebeu seu trabalho como confessor como uma ajuda para reviver as pessoas, fazendo-as se tornarem novas. 

O Padre Pio no confessionário.

É no confessionário que ele foi educador, segundo o sentido etimológico desse termo, que se refere justamente à capacidade de fazer emergir sua verdadeira realidade na pessoa, para além de todo obstáculo e de todo limite. 

E sua dureza era uma manifestação de sua consciência de quão delicada era essa tarefa!

Padre Pio não queria “humilhar o pecador, fazendo-o sentir o peso de suas próprias misérias”, mas “fazê-lo adquirir responsabilidade diante de uma salvação que lhe foi oferecida”.

A sua missão era autêntica e profundamente pedagógica e tinha por objetivo

“fazer compreender que depois da confissão se pertence a uma vida nova, na qual era necessário viver e trabalhar segundo um projeto que nos tornasse belos, santos, como Deus espera de nós”

É por isso que, ao lado daqueles que se lembram do “bruto” Padre Pio, há também muitos que fizeram a experiência de um pai afetuoso, compreensivo e misericordioso. 

Quando o corpo do Padre Pio foi exumado foi encontrado incorrupto e colocado numa urna de cristal para exposição pública e veneração dos fiéis.

Ele formou o primeiro Grupo de Oração, composto por aqueles que ele chamava de seu “Filhos Espirituais”. Para fazer parte do Grupo era preciso que o próprio Padre Pio os convidasse, pois queria ter um grupo de santos.

Aos seus filhos espirituais ele sempre dizia:

“Nunca os abandonarei. Estarei lhes esperando na porta do Paraíso, até que o último entre”.

O método mudava conforme a necessidade, mas os sentimentos daquele confessor eram sempre os mesmos: horror ao pecado e amor ao pecador. 

Um exemplo para este mundo envolto em trevas.

O mundo contemporâneo vem se tornando uma máquina para a perdição das almas, pois concorre diuturnamente para o rompimento de todas as barreiras de malícia e perversidade humanas.

Em tempos calamitosos, Deus suscita santos com missões específicas para atuar nos males de cada época. 

Praça de São Pedro repleta no dia da canonização do Padre Pio.

Certa vez, perguntaram ao Santo Padre Pio “qual sua missão?”

O santo se afastou um pouco para junto da janela, olhou para o firmamento, e respondeu depois de um curto silêncio: “Eu vim para os sacerdotes”.

Como interpretar essa frase?

Sendo o Padre Pio um santo do século XX (muitos que nos leem já haviam nascido em 1968), ele veio para os sacerdotes de nosso tempo.

Parece que Ele já antevia a crise moral de nossos dias e como a Igreja necessitaria de sacerdotes santos para atuar sobre as almas.

Mas não parece apenas… Ele sabia de tudo o que estamos vendo hoje.

Um testemunho, em seu processo de canonização, confirma que Deus revelara ao Padre Pio tudo o que aconteceria na Igreja até o fim do mundo.

Santo Padre Pio, rogai por nós!

Ele viu, portanto, nossa época, nossas crises, nossas infidelidades e nossos pecados.

Poderíamos tecer ainda mil outros motivos, mas somente estes parecem-nos suficientes para nos convencer porque São Pio de Pietrelcina é o santo dos nossos tempos. 

Se nos aplicássemos seriamente a seguir seu exemplo, é certo que veríamos o Espírito de Deus renovar a face da terra.

Peçamos ao Padre Pio a graça necessária para vivermos bem estes tempos sombrios, para acima de tudo, amarmos tanto a Deus que queiramos também nos consumir nas chamas do Seu Santo Amor.

Devemos pedir, também, a graça da conversão de nossas almas, a graça do arrependimento de nossos pecados, prometer espalhar sua devoção, e não deixar de fazer essa súplica:

“Santo Padre Pio, faça-me vosso Filho Espiritual, assista-me até meu último suspiro nesta terra, e me espere na porta do Paraíso”.

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