Um encontro marcado no Céu, um mistério na Terra.

No dia 13 de agosto de 1917, data inicialmente prevista para a quarta aparição de Nossa Senhora em Fátima, um acontecimento inesperado deixou muitos em dúvida: afinal, a Virgem Maria apareceu mesmo naquele dia?
Na verdade, Nossa Senhora havia prometido, na aparição de 13 de julho, que voltaria exatamente no dia 13 do mês seguinte.
E por isso, naquela manhã, milhares de fiéis se reuniram na Cova da Iria com profunda fé e esperança, aguardando a visita da Santíssima Virgem.
O mistério do 13 de agosto em Fátima
Era o quarto encontro marcado entre Nossa Senhora e os três pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta. No entanto, algo surpreendente e doloroso mudou o curso da história naquele dia.
Logo pela manhã, as crianças foram arrancadas de casa por autoridades civis e levadas à sede do governo local, em Vila Nova de Ourém.
O responsável foi o administrador Artur de Oliveira Santos, anticlerical notório e membro da Maçonaria. A intenção? Fazer com que desmentissem publicamente tudo o que haviam dito sobre as aparições.
O interrogatório foi intenso. Mesmo assim, os pequenos videntes mantiveram-se firmes e em silêncio.
Como consequência, foram lançados em uma prisão pública, longe da multidão que os esperava. Lá, foram interrogados e torturados psicologicamente.
Enquanto os pastorinhos sofriam, um sinal do Céu
Enquanto isso, cerca de 18 mil pessoas permaneciam na Cova da Iria. Mesmo sem a presença das crianças, um fenômeno inexplicável aconteceu: um trovão estrondoso foi ouvido por todos.
Logo em seguida, uma intensa luz brilhou sobre a azinheira, a mesma árvore onde Nossa Senhora costumava aparecer.
Testemunhas relataram que uma pequena nuvem branca pousou suavemente sobre a árvore. Ela pairou por alguns momentos e, então, subiu aos céus, desaparecendo aos poucos.
Como sinal de despedida, um belíssimo arco-íris se formou, colorindo a paisagem de maneira surpreendente. Muitos caíram de joelhos, outros choraram. A emoção era unânime.
Mas afinal, Nossa Senhora apareceu ou não?
Diante dos fatos, a pergunta que ecoa há mais de um século permanece: afinal, Nossa Senhora apareceu no dia 13 de agosto? A resposta é: SIM, mas não como se esperava.
O Padre João de Marchi, no livro ‘Era uma senhora mais brilhante que o sol’ afirma:
“Certamente Nossa Senhora tinha vindo, mas não tinha encontrado os pequenos. Que pena ter vindo e não os encontrar!”
Esse mesmo parecer é corroborado por outras fontes.
O Cônego Casimir Barthas, no livro ‘Fátima 1917-1968’, e o Irmão Michel de la Sainte Trinité, no primeiro volume de ‘The Whole Truth About Fatima’ (A verdade sobre Fátima), mencionam o testemunho de Maria Carreira, que descreveu os fenômenos ocorridos na Cova da Iria.
Ambos os autores acrescentam que, após presenciarem os prodígios, os presentes saíram convictos de que Nossa Senhora estivera lá, apesar da ausência dos pastorinhos.
Nossa Senhora não faltou ao encontro. Apenas não se manifestou às crianças, pois elas estavam impedidas à força de estarem ali.
Ainda assim, ela deu um sinal visível a todos que a esperavam com fé. A nuvem branca, o trovão, a luz intensa e o arco-íris foram manifestações celestes de sua presença.
Foi, de fato, uma aparição de Nossa Senhora em 13 de agosto de 1917, embora de forma diferente, porque não havia os pastorinhos, que a pudessem ver e ouvi-la.
A Santíssima Virgem Maria foi fiel à sua palavra, como sempre é. Quem teve olhos para ver, viu e creu.
Hoje, essa mesma Senhora continua a buscar corações dispostos a responder ao seu apelo. É para isso que existem os Missionários de Fátima: para ser, hoje, o eco fiel daquele chamado de 1917. Clique aqui e saiba como responder a esse chamado.
O Céu nunca falha, mesmo quando o mundo tenta impedir
Nossa Senhora apareceu em 13 de agosto de 1917. Ela não faltou ao encontro marcado. Mesmo quando os inimigos tentam impedir, Maria Santíssima permanece fiel às suas promessas.
Por isso, a história desse dia é uma lembrança viva de que o Céu nunca falha, mesmo quando tudo parece conspirar contra.
Autoridades tentaram calar as vozes dos pequenos videntes. Impediram sua presença. Espalharam dúvidas. Mas não puderam impedir o que já estava selado no Céu.
O próprio Deus respondeu com sinais visíveis, para todos os que O esperavam com fé. Pois, como afirma a Sagrada Escritura: “Agindo Deus, quem impedirá?” (Is 43, 13).
Que o 13 de agosto permaneça como um sinal eterno dessa verdade: não há prisão, ameaça ou obstáculo humano que consiga deter a ação de Deus.
E quando as trevas parecerem vencer… lembremo-nos: Nossa Senhora nunca falta. O Céu nunca falha.
Por isso, cada Missionário de Fátima é um sinal vivo dessa certeza, continuando, nos dias de hoje, aquilo que começou em 1917.
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