Uma lição viva para os que perderam o senso do Sagrado.
Há algo de comovedor — e, ao mesmo tempo, desconcertante — ao contemplar como três crianças, escondidas nos montes de Fátima, sem catecismos sofisticados ou grandes sermões, entenderam melhor a Paixão de Nosso Senhor do que muitos teólogos de hoje.
Francisco, Jacinta e Lúcia não apenas acreditavam no que a Igreja ensinava. Eles sentiam com a Igreja. Sofriam com Cristo. E ofereciam, com uma maturidade espiritual inexplicável à razão natural, suas pequenas vidas pela salvação dos pecadores.
Nos dias que antecediam a Páscoa, aqueles três humildes pastorinhos não esperavam ovos de chocolate. Não existia “feriado prolongado” em suas almas. O que havia era silêncio. Penitência. Oração. Uma atmosfera de recolhimento semelhante àquela que desceu sobre a casa de Maria em Jerusalém, depois da prisão de Jesus.
Francisco se isolava
Com o terço nas mãos, buscava as horas do dia em que pudesse estar sozinho na natureza. Ele queria consolar Jesus. Dizia: “Nosso Senhor está tão triste por causa de tantos pecados… eu quero consolá-Lo.”
Jacinta chorava
Bastava que alguém mencionasse o sofrimento de Nosso Senhor na cruz, e ela ficava visivelmente abalada. Jejuava com rigidez, mesmo sendo uma menina de saúde frágil. Negava-se a beber água nos dias quentes, dizendo: “É pelo amor a Jesus e pelos pecadores.”
Lúcia observava, meditava e guiava os dois
Com o olhar mais prático e o espírito maternal, ajudava os primos a ordenarem seus sacrifícios com mais discrição e prudência. Mas em seu íntimo, ela mesma era um altar vivo de oração contínua.
Durante a Semana Santa, intensificavam os jejuns.
Dormiam menos.
Recitavam orações com o rosto em terra, em forma de reparação — como o Anjo lhes havia ensinado.
Pediam que Jesus tivesse misericórdia dos que O ofendem.
E ofereciam tudo, absolutamente tudo, pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre, o Papa.
Ah, se hoje os católicos compreendessem a força que há nos pequenos sacrifícios oferecidos com amor e fé…
Não tinham missas diárias.
Não sabiam teologia.
Não falavam bonito.
Mas tinham aquilo que falta a tantos católicos: temor de Deus, amor pela Cruz e zelo pelas almas.
Hoje, quando tantos celebram a Semana Santa como um simples “descanso prolongado”, os pastorinhos de Fátima nos perguntam — com o silêncio de sua santidade:
- O que você está oferecendo a Deus nesta Semana Santa?
Será que há em nossa casa o mesmo espírito de recolhimento, oração e reparação que enchia as colinas da Cova da Iria?
Ou será que cedemos à frivolidade, aos almoços barulhentos, às distrações mundanas e à tibieza espiritual?
Convido você a fazer como eles
Transforme sua Semana Santa num tempo real de penitência e oração. Reze o terço todos os dias, ofereça uma renúncia concreta por amor a Cristo e peça perdão pelos pecados que O fazem sofrer. Se possível, faça uma confissão sincera.
E se este texto tocou o seu coração — se a lembrança de Jacinta, que oferecia cada dor por aqueles que estavam indo para o inferno, despertou em você um desejo de reparar os pecados do mundo —, então junte-se a nós na missão da Regina Fidei.
Precisamos de almas generosas que, como os pastorinhos, ofereçam seus dons e sacrifícios para sustentar a obra que Nossa Senhora inspirou.
Assim como os pastorinhos de Fátima, o Santo Padre Pio viveu toda a sua vida em espírito de reparação.
Carregava no corpo as chagas de Cristo. Passava noites em oração. Oferecia dores, sacrifícios e silêncio pela conversão das almas.
E há ainda quem deseje, no escondimento, seguir esse mesmo caminho de amor.
Faça parte deste exército espiritual. Torne-se um Filho Protegido do Padre Pio.
Com sua ajuda, levaremos a chama da fé e a devoção a Padre Pio aos países de língua portuguesa.
Clique no link e veja como é simples fazer parte desta família espiritual.
Por amor à Cruz. Por amor a Nossa Senhora. Por amor às almas.
Uma resposta
HOJE ESTOU ÇOM MEU CORAÇÃO TRISTE TRANSPASSADO DE DOR. MEU FILHO MIM ALEVANTOU UM FALSO SOBRE MIM. MAS COLOQUEI NAS MÃOS DE DEUS É NOSSA MÃE MARIA.