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Padre Pio e São Bento: obedientes e resignados com a vontade de Deus.

 

A Cruz sagrada seja a minha Luz. Não seja o Dragão meu guia.

Hoje, com grande alegria, toda a Igreja celebra o dia de São Bento de Núrsia, grande pai do Ocidente, e que através de sua regra de vida transformou toda a humanidade.

Este homem solitário, retirando-se para uma caverna, foi escolhido por Deus.

São Bento nem de longe imaginava a repercussão e valor deste seu ato de recolhimento.

Mas Jesus havia dito: “Buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais será acrescentado” E foi o que Ele fez na vida de São Bento da maneira mais perfeita.”

Aqueles que buscam a Deus, terminam sendo usados para realidades maravilhosas que jamais imaginariam.

O mestre da Santidade

São Bento e seus discípulos Mauro e Plácido, posteriormente também elevados à honra dos altares, que ficaram famosos na história de São Bento.

Mesmo oculto para o mundo, Deus quis fazer-lhe conhecido e sua fama de santidade espalhou-se rapidamente.

Homens de todos os cantos vinham até ele, e pediam ensinamentos para o caminho da salvação.

Foi assim, que São Bento tornou-se um Mestre da Santidade.

São Gregório Magno escreve que “São Bento esteve cheio do espírito de todos os justos!”(1).

A regra de São Bento

Os ensinamentos de São Bento, através de sua regra, perduram até os dias de hoje.

Para Bossuet, erudito bispo e teólogo do século XVII, a Regra de São Bento é “uma suma de cristianismo, um douto compêndio de toda a doutrina do Evangelho, de todas as instituições dos Santos Padres, de todos os conselhos de perfeição”(2).

Gruta de São bento em Subiaco (Itália).

Mas o que podemos aprender com ela?

Bem, no capítulo 5, da Regra de São Bento, este fala de uma das características fundamentais da vida espiritual: a obediência.

A obediência é o primeiro grau da humildade e é indispensável para o caminho da santidade. Sem ela não podemos construir com firmeza, o edifício da espiritualidade.

A obediência é a virtude por excelência do religioso e de todo aquele que busca uma vida perfeita, diz São Bento.

São Bento e a luta contra o demônio.

O Diabo não se contentou em deixar o religioso escapar de suas garras.

A medalha de São Bento: poderoso Sacramental contra as forças malignas.

A primeira tentativa foi visitar Bento na forma de um pássaro, que bicou seu rosto diversas vezes. Bento simplesmente o benzeu e se livrou do bicho.

A próxima tentativa do diabo foi mais carnal. Ele tomou a forma de uma bela dama a quem Bento havia se interessado. A visão era tão sedutora que o religioso quase saiu de sua caverna para se render às delícias e prazeres da carne.

No entanto, ele salvou sua alma quando se atirou em um arbusto espinhoso e rolou para mortificar a carne.

Assim expulsou do corpo, pelas feridas da carne, a chaga do espírito: convertera em dor a volúpia. Ardendo por fora em justa punição, apagou o que por dentro ilicitamente queimava.

Venceu, pois, o pecado, porque transformou a natureza do incêndio. E a partir dessa época, como ele mesmo dizia aos discípulos, foi nele a tal ponto subjugada a tentação da volúpia que nunca mais a sentiu.

A genealogia da Santidade

É algo típico na Igreja Católica: os santos sempre foram gerados por outros, que foram seus modelos de santidade.

São Bento destruindo ídolos, por Juan Andrés Rizi. Série: Cenas da vida de São Bento no claustro de San Martín, Madrid. – antes de 1662 – Museu do Prado (Madrid).

Padre Pio, por querer amar cada vez mais a Deus, tinha pela virtude da obediência (tão ensinada na Regra de São Bento) um meio seguro para a salvação.

No entanto, a obediência tem um aspecto além: ser obediente é estar nas mãos de Deus continuamente, não ter controle da própria vontade, é estar completamente abandonado à Santíssima Vontade de Deus. E assim viveu o Padre Pio.

Quando o quiseram em Morcone, Venafro ou San Giovanni Rotondo, lá esteve. Quando Deus o queria em Pietrelcina, lá ficou.

Nas perseguições, não desejava nada além do que seus perseguidores e superiores queriam. Obedeceu tudo: mesmo as ordens mais injustiças, mais duras, mais dolorosas

A morte de São Bento.

Sua união com Deus fala-nos de modo eloquente. Num mundo que afirma pelas suas atitudes: “Deus não é a autoridade suprema”, a vida de São Bento e de Santo Padre Pio gritavam: “Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu; e, uma vez aperfeiçoado, tornou-se a fonte da salvação eterna para todos os que lhe obedecem”(Hb 5,8-9).

Que neste dia, possamos moldar nossas vidas com o exemplo destes grandiosos santos.

Sigamos, acima de tudo, o exemplo sublime de Nosso Senhor, que foi obediente até a morte de Cruz.

São Bento e Santo Padre Pio, intercedam por nós e indiquem o caminho para a nossa salvação.

Fontes:
1.Livro II dos “Diálogos”, Introdução, in op.cit. p.173.
2.In Dom Colombas, Introducción General, op.cit., p.143.

***

2 respostas

  1. Buscando a obediência a Deus, resignando-nos a guardar os santos mandamentos, vamos trabalhando o amor às coisas do alto; e vamos também trabalhando o desapego aos nossos desejos, como nos ensinaram verdadeiros santos: Padre Pio e São Bento

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